O histórico acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul foi oficialmente assinado essa semana. A princípio, a iniciativa marca um passo importante nas relações comerciais entre os blocos e pode ajudar a impulsionar o crescimento do Nordeste.
Parceria tem o potencial de gerar novos empregos
A medida é considerada estratégica para reforçar o multilateralismo e ampliar a competitividade dos países sul-americanos no mercado global. Contudo, para o Nordeste brasileiro, os efeitos devem ser significativos, especialmente nos setores agroindustrial e de energias renováveis.
Ao mesmo tempo, o acordo deve facilitar a exportação de produtos típicos da região, como frutas tropicais, pescados e itens do agronegócio, eliminando ou reduzindo tarifas.
Além disso, pode atrair investimentos em setores prioritários, como a energia eólica e solar, já em forte expansão no Nordeste.
Projetos de infraestrutura e modernização industrial também podem ganhar fôlego, ampliando a competitividade da região no mercado internacional.
Principais pontos do Acordo
- Redução de Barreiras Comerciais: Primeiramente, o acordo UE-Mercosul elimina ou reduz tarifas para muitos desses produtos, tornando-os mais competitivos no mercado europeu.
- Certificação e Sustentabilidade: Produtos que atendem aos critérios de sustentabilidade e rastreabilidade têm maior aceitação no mercado europeu.
- Diversificação de Exportações: O Nordeste pode expandir sua base de produtos e atrair mais investimentos em infraestrutura logística para exportação.
O acordo também é visto como uma oportunidade para fortalecer a bioeconomia e expandir a participação do Nordeste no comércio exterior sustentável, alinhando-se às diretrizes globais de descarbonização