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Apartamento no Meireles custa 3 vezes mais do que no bairro mais barato de Fortaleza
1 de dezembro de 2024 / 15:54
Foto: Fabiane de Paula

Comprar um imóvel residencial novo no bairro Meireles, o mais valorizado de Fortaleza, pode custar mais de três vezes do que no bairro menos valorizado da capital, o Guajeru.

No Meireles, um imóvel novo custa uma média de R$ 17.219 por m². Já no Guajeru, na região sul, o valor médio é de R$ 4.636 por m². Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE).

Entre os bairros mais caros para comprar um imóvel em Fortaleza, também estão Praia de Iracema, Mucuripe e Aldeota. 

VEJA OS BAIRROS MAIS CAROS DE FORTALEZA:

  • Meireles – R$ 17.219 por m²
  • Praia de Iracema – R$ 16.461 por m²
  • Mucuripe – R$ 15.683 por m²
  • Aldeota – R$ 14.701 por m²
  • Varjota – R$ 14.154 por m²
  • Dionísio Torres – R$ 13.360 por m²
  • Centro – R$ 12.910 por m²
  • Edson Queiroz – R$ 12.435 por m²
  • Fátima – R$ 11.685 por m²
  • Cocó – R$ 11.571 por m²

Já o Siqueira é o segundo bairro mais barato para adquirir uma casa ou apartamento próprio: média de R$ 5.065 por m². Lagoa Redonda e Jangurussu também estão entre os menos valorizados da Capital. 

VEJA OS BAIRROS MAIS BARATOS PARA COMPRAR IMÓVEIS EM FORTALEZA

  • Guajeru – R$ 4.636 por m²
  • Siqueira – R$ 5.065 por m²
  • Lagoa Redonda – R$ 5.191 por m²
  • Jangurussu – R$ 5.471 por m²
  • Carlito Pamplona – R$ 5.665 por m²
  • José Walter – R$ 5.673 por m²
  • Vila Velha – R$ 5.688 por m²
  • Vicente Pinzon – R$ 5.768 por m²
  • Parangaba – R$ 5.820 por m² 
  • Mondubim – R$ 6.172 por m² 

VENDAS AUMENTAM 25% EM FORTALEZA

O mercado imobiliário de Fortaleza teve um aumento de 25% nas vendas de imóveis verticais e horizontais entre janeiro e outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Sinduscon.

O Valor Geral de Vendas (VGV) chegou a R$ 6,2 bilhões, tornando 2024 o melhor ano da história em vendas desde 2006. Sérgio Machado, diretor de estatística do Sinduscon Ceará, aponta que as construtoras tiveram consciência maior em relação aos lançamentos.

Os estoques baixaram, a velocidade de vendas foi altíssima. Houve uma baixa de estoque, porque houve menos lançamentos do que em 2023, em compensação houve mais venda. 

A expectativa é que as vendas continuem expressivas em 2025, a depender do comportamento da taxa de juros. “Estamos em um patamar diferente de vendas. Esperamos que para 2025 o volume de vendas seja muito alto. Porém, estamos muito vinculados ao financiamento. Caso a taxa Selic suba, é bem provável que o ano de 2025 seja pior que 2024, mas precisamos que o governo faça a parte dele”, explica.