A cidade de João Pessoa se destaca entre as dez localidades brasileiras com menor aumento no preço do aluguel residencial em 2024, conforme aponta o Índice FipeZAP, divulgado nesta terça-feira (14). O aumento registrado na capital paraibana foi de 10,15%.
O Índice FipeZAP analisa o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades do Brasil, utilizando dados de anúncios disponíveis na internet. Dentre os municípios monitorados, apenas Maceió (AL) não apresentou um aumento real no preço médio do aluguel, com uma alta de 3,35%, que ficou abaixo da inflação do ano.
Entre as capitais, os maiores aumentos foram observados em:
- Salvador (33,07%)
- Campo Grande (26,55%)
- Porto Alegre (26,33%)
- Recife (16,17%)
Com esses números, Salvador lidera o ranking geral de aumentos.
A economista Paula Reis, do DataZAP, alerta que há possibilidade de uma elevação ainda maior nos preços dos aluguéis em 2025, devido a dois fatores principais:
- Projeções otimistas para o mercado de trabalho;
- Um mercado de venda de imóveis restrito, em meio ao aumento do custo do crédito imobiliário, que acompanha a elevação da Selic, a taxa básica de juros do país.
O preço médio dos novos contratos de aluguel nas 36 cidades analisadas é de R$ 48,12 por metro quadrado, com o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custando, em média, R$ 2.406, um aumento de quase R$ 279,50 em relação ao ano anterior.
Em João Pessoa, o preço médio do metro quadrado é de R$ 41,50, resultando em um aluguel médio de R$ 2.075 para um apartamento de 50 metros quadrados.
Barueri (SP) é a cidade mais cara da lista, com um aluguel médio de R$ 65,41 por metro quadrado, o que significa que uma residência de 50 metros custaria aproximadamente R$ 3.270,50 por mês.
Considerando as 22 capitais analisadas, São Paulo (SP) é a mais cara, com R$ 57,59 por metro quadrado, seguida por Florianópolis (R$ 54,97/m²) e Recife (R$ 54,95/m²). Em termos gerais, São Paulo ocupa a segunda posição entre as 36 cidades, atrás apenas de Barueri.
Por outro lado, Pelotas (RS) se destaca como a cidade com o metro quadrado mais acessível, custando em média R$ 18,61.