
O fim da isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) afetará diretamente os custos de transporte marítimo nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. De acordo com as estimativas, a medida resultará em um aumento de até 10% nos preços dos fretes.
O veto do presidente Lula, que foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira, dia 7, revoga a isenção que beneficiava cargas com origem ou destino nos portos dessas regiões. Essa decisão tem gerado preocupações entre os empresários do setor, que temem que o aumento nos custos impacte a competitividade e o preço final dos produtos.
O AFRMM é uma taxa que incide sobre o frete de cargas marítimas e tem como objetivo financiar a renovação da frota de embarcações brasileiras. Com a revogação da isenção, o custo adicional será repassado aos consumidores, o que pode resultar em um aumento significativo nos preços de diversos produtos que dependem do transporte marítimo.
Os setores mais afetados incluem a agricultura, a indústria e o comércio, que dependem do transporte de insumos e produtos finais por via marítima. Especialistas alertam que essa mudança pode prejudicar ainda mais a economia das regiões Norte e Nordeste, que já enfrentam desafios estruturais e logísticos.
A expectativa é que o governo federal reavalie essa decisão, considerando o impacto que terá sobre a economia local e o desenvolvimento regional.