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Aumento no preço do gás de cozinha é previsto no Nordeste, segundo sindicato
10 de setembro de 2025 / 12:05
Foto: Divulgação

O preço do gás de cozinha em Salvador sofrerá um aumento a partir desta quarta-feira, dia 10, conforme anunciado pelo Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas). A entidade esclarece que essa alta é decorrente do dissídio nacional.

Esse reajuste será implementado nas 11 distribuidoras de gás em todo o Brasil, sendo que quatro delas estão localizadas na Bahia. Atualmente, o valor do botijão de gás na capital baiana varia entre R$ 125 e R$ 160. Com o novo aumento, o sindicato estima que o preço do botijão deverá subir cerca de R$ 5. Vale ressaltar que, em Salvador, 80% das vendas são realizadas por meio de entrega, enquanto 20% ocorrem com retirada nas revendedoras.

Aumento do ICMS

Além do reajuste no preço do gás, um ato do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira, dia 8, prevê um aumento no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina, diesel e gás de cozinha, que será efetivado a partir de janeiro de 2026. Os novos valores são os seguintes:

  • Gasolina: aumento de R$ 0,10 por litro, totalizando R$ 1,57;
  • Diesel: aumento de R$ 0,05 por litro, totalizando R$ 1,17;
  • Gás de cozinha: aumento de R$ 1,05 por botijão.

Este será o segundo ano consecutivo em que o ICMS sobre combustíveis será elevado. Em fevereiro deste ano, já havia ocorrido um aumento do imposto.

De acordo com o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), o reajuste foi baseado nos preços médios mensais dos combustíveis, conforme divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), comparando os dados de fevereiro a agosto de 2025 com o mesmo período de 2024.

Por ser um preço considerado chave, aumentos de impostos sobre combustíveis costumam impactar toda a economia. A Petrobras, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, abandonou a política de paridade de preços, que ajustava os combustíveis com base no preço do petróleo e na variação do dólar.