Neste domingo (29), a Avenida Beira-Mar em Fortaleza foi tomada por milhares de pessoas durante a 24ª edição da Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, organizada pelo Grupo Resistência Asa Branca (Grab). O evento, que se tornou um marco na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+, teve como tema central a reflexão “Quem chora por nós?”, uma homenagem à ativista Thina Rodrigues, figura emblemática na luta por dignidade e cidadania para a população trans e travesti no Brasil.

Homenagem a Thina Rodrigues

Thina Rodrigues, que foi uma das fundadoras do movimento trans e travesti no Ceará, é lembrada como uma referência de ativismo no país. Sua memória é especialmente significativa, pois ela foi uma das mais de 700 mil vítimas da pandemia de Covid-19 no Brasil, falecendo há cinco anos, no mesmo dia do evento.

A concentração da parada começou no início da tarde, nas proximidades da Barraca do Joca, e seguiu pela avenida com trios elétricos, que trouxeram atrações musicais e mensagens de resistência contra a LGBTfobia. Embora não tenha sido divulgado um número oficial de participantes até o fechamento desta reportagem, a expectativa é que o evento tenha atraído um grande público, reafirmando a importância da luta pela diversidade e inclusão.

• Milhares de pessoas participaram da parada em Fortaleza.
• O tema deste ano foi uma homenagem à ativista Thina Rodrigues.
• A concentração ocorreu próximo à Barraca do Joca.
• O evento contou com trios elétricos e atrações musicais.

A Parada pela Diversidade Sexual do Ceará continua a ser um espaço de celebração e resistência, unindo pessoas em prol de um mundo mais justo e igualitário.