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Ceará registra o menor índice de nascimentos desde 2001, segundo IBGE
16 de maio de 2025 / 16:19
Foto: Divulgação

O Ceará registrou em 2023 o menor número de nascimentos desde 2001, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, foram contabilizados 110.128 nascimentos, representando uma diminuição de 0,8% em comparação a 2022. Este número marca a menor taxa de nascimentos nos últimos 24 anos, superando o recorde anterior de 95.332 nascidos vivos em 2001.

A análise dos dados revela que, em média, ocorreram 9,1 mil nascimentos por mês ao longo do ano. O mês de maio destacou-se como o período com o maior número de nascimentos, seguindo a tendência observada em anos anteriores, onde o primeiro semestre concentra a maior parte dos registros.

Outro ponto a ser destacado é a mudança no perfil etário das mães. Em 2023, uma em cada quatro mulheres que se tornaram mães tinha entre 25 e 29 anos, evidenciando uma tendência de que as mulheres estão optando por ter filhos em idades mais avançadas. Essa mudança reflete uma diminuição no número de nascimentos entre mães mais jovens, especialmente aquelas com idades até 24 anos.

Além dos dados sobre nascimentos, as Estatísticas do Registro Civil também trouxeram informações relevantes sobre outros aspectos demográficos no Ceará:

  • O número de mortes caiu 6,7% em relação a 2022, com 4,1 mil óbitos a menos.
  • Mais da metade das mortes (54,4%) ocorreu entre pessoas com 70 anos ou mais.
  • Os casamentos civis aumentaram em 2%, tendência que se mantém desde 2021.
  • Nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, 60% das uniões foram formadas por mulheres.
  • Homens e mulheres estão se casando em idades mais avançadas, com 34,1% das mulheres e 41,8% dos homens casando com 35 anos ou mais.
  • O número de divórcios teve uma queda de 1,4%, e o Ceará apresenta a sétima menor taxa de divórcios do Brasil.
  • A maioria dos divórcios (42,6%) ocorreu em famílias com filhos menores de idade.
  • A guarda compartilhada entre os pais representou 34,8% dos divórcios, um aumento significativo em relação a 5,6% em 2014.

Esses dados ressaltam as mudanças demográficas e sociais que estão ocorrendo no estado, refletindo tendências que podem impactar a sociedade cearense nos próximos anos.