
Masayoshi Son, CEO do grupo japonês SoftBank, declarou nesta sexta-feira, 5, que a superinteligência artificial poderá ultrapassar significativamente as capacidades humanas. Durante uma reunião em Seul com o presidente sul-coreano Lee Jae-myung, Son comparou a diferença entre humanos e essa futura inteligência artificial a uma distância tão grande quanto a existente entre pessoas e peixes. O executivo enfatizou que essa superinteligência poderá ser até 10 mil vezes mais inteligente do que os seres humanos atualmente. Além disso, Son ressaltou que a relação entre humanos e essa avançada inteligência artificial seria semelhante à que mantemos com animais domésticos, destacando que a inteligência artificial não representaria ameaça física, pois “não come proteína” e não teria motivos para hostilidade.
O CEO do SoftBank, que é um dos principais investidores da OpenAI, ressaltou também que uma superinteligência artificial poderá alcançar feitos até mesmo no campo literário. Ao ser questionado pelo presidente Lee sobre a possibilidade de uma inteligência artificial vencer o Prêmio Nobel de Literatura, Son respondeu positivamente. Essa declaração ocorreu um ano depois de a escritora sul-coreana Han Kang receber a premiação.
Embora a existência de uma superinteligência artificial ainda seja considerada por muitos profissionais da tecnologia como uma hipótese distante, especialistas apontam que a Inteligência Artificial Geral (AGI), capaz de superar humanos em diversas tarefas, pode surgir na próxima década. A superinteligência artificial é vista como um estágio avançado em que as máquinas ultrapassam amplamente as capacidades humanas. Essa perspectiva tem causado debates sobre o futuro das relações entre humanos e máquinas e o impacto dessa tecnologia na sociedade.
As previsões de Masayoshi Son reforçam a ideia de que o avanço da inteligência artificial continuará acelerado e poderá trazer mudanças profundas na forma com que a humanidade interage com a tecnologia e reconhece realizações como o Prêmio Nobel. A expectativa de que uma superinteligência artificial não seja hostil e que possa alcançar níveis excepcionais em campos antes exclusivos dos humanos, como a literatura, abre um novo capítulo no desenvolvimento tecnológico global.