
Em fevereiro de 2025, o custo da cesta básica em João Pessoa foi de R$ 634,41, representando um aumento de 2,55% em relação ao mês anterior e uma alta de 12,38% comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este valor posiciona a capital paraibana como a quarta menor entre as cidades analisadas pelo Dieese.
Entre janeiro e fevereiro de 2025, as maiores elevações nos preços da cesta básica foram registradas em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%). Por outro lado, três capitais apresentaram quedas nos preços: Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).
Na comparação das capitais, São Paulo liderou com o maior custo da cesta básica, totalizando R$ 860,53, seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição dos produtos varia, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80).
Analisando a variação de preços entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, 14 capitais apresentaram aumento, com variações que foram de 1,87% em Vitória a 13,22% em Fortaleza. As quedas foram notadas em Porto Alegre (-3,40%), Rio de Janeiro (-2,15%) e Belo Horizonte (-0,20%).
Nos primeiros meses de 2025, o custo da cesta básica subiu em 14 cidades, com destaque para o Nordeste e o Norte: Salvador (7,69%), Recife (6,29%), Fortaleza (5,48%) e Belém (5,14%). Por outro lado, as reduções foram vistas em Porto Alegre (-1,78%), Vitória (-0,26%) e Florianópolis (-0,22%).
Relação entre cesta básica e salário mínimo
Em fevereiro de 2025, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 104 horas e 43 minutos, um aumento em relação às 103 horas e 34 minutos de janeiro. Em fevereiro de 2024, a jornada média foi de 107 horas e 38 minutos.
Ao comparar o custo da cesta com o salário mínimo líquido, que considera o desconto de 7,5% para a Previdência Social, observa-se que o trabalhador que recebe o salário mínimo comprometeu em média 51,46% de sua renda para adquirir os alimentos básicos em fevereiro de 2025. Em janeiro, esse percentual foi de 50,90%, enquanto em fevereiro de 2024, chegou a 52,90%.