João Pessoa 27.13 algumas nuvens Recife 29.02 algumas nuvens Natal 28.12 algumas nuvens Maceió 26.69 nuvens dispersas Salvador 27.98 nuvens dispersas Fortaleza 28.07 algumas nuvens São Luís 27.11 trovoadas Teresina 28.84 algumas nuvens Aracaju 27.97 nuvens dispersas
Cesta básica em João Pessoa registra alta superior a 12% em um ano, segundo Dieese
11 de março de 2025 / 15:50
Foto: Divulgação

Em fevereiro de 2025, o custo da cesta básica em João Pessoa foi de R$ 634,41, representando um aumento de 2,55% em relação ao mês anterior e uma alta de 12,38% comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este valor posiciona a capital paraibana como a quarta menor entre as cidades analisadas pelo Dieese.

Entre janeiro e fevereiro de 2025, as maiores elevações nos preços da cesta básica foram registradas em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%). Por outro lado, três capitais apresentaram quedas nos preços: Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).

Na comparação das capitais, São Paulo liderou com o maior custo da cesta básica, totalizando R$ 860,53, seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição dos produtos varia, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80).

Analisando a variação de preços entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, 14 capitais apresentaram aumento, com variações que foram de 1,87% em Vitória a 13,22% em Fortaleza. As quedas foram notadas em Porto Alegre (-3,40%), Rio de Janeiro (-2,15%) e Belo Horizonte (-0,20%).

Nos primeiros meses de 2025, o custo da cesta básica subiu em 14 cidades, com destaque para o Nordeste e o Norte: Salvador (7,69%), Recife (6,29%), Fortaleza (5,48%) e Belém (5,14%). Por outro lado, as reduções foram vistas em Porto Alegre (-1,78%), Vitória (-0,26%) e Florianópolis (-0,22%).

Relação entre cesta básica e salário mínimo

Em fevereiro de 2025, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 104 horas e 43 minutos, um aumento em relação às 103 horas e 34 minutos de janeiro. Em fevereiro de 2024, a jornada média foi de 107 horas e 38 minutos.

Ao comparar o custo da cesta com o salário mínimo líquido, que considera o desconto de 7,5% para a Previdência Social, observa-se que o trabalhador que recebe o salário mínimo comprometeu em média 51,46% de sua renda para adquirir os alimentos básicos em fevereiro de 2025. Em janeiro, esse percentual foi de 50,90%, enquanto em fevereiro de 2024, chegou a 52,90%.