
A China superou o Brasil e se consolidou, em setembro, como o principal parceiro comercial da Argentina, conforme revelado por dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Essa mudança, que não se via desde novembro de 2022, foi impulsionada em grande parte pela suspensão temporária das chamadas “retenciones”, que são taxas impostas sobre as exportações do setor agropecuário.
A decisão de liberar essas taxas teve um impacto significativo nas transações comerciais, facilitando o aumento das exportações argentinas para o mercado chinês. Essa alteração na dinâmica comercial reflete a crescente importância da China nas relações econômicas da Argentina, especialmente em um momento em que o país busca diversificar seus parceiros comerciais e aumentar a competitividade de seus produtos no exterior.
Além disso, a nova posição da China como principal parceiro comercial pode trazer consequências relevantes para a economia argentina, que depende fortemente do agronegócio. A expectativa é que essa tendência se mantenha, contribuindo para um fortalecimento das relações bilaterais entre Argentina e China nos próximos meses.