João Pessoa 28.13 nuvens dispersas Recife 28.02 nuvens dispersas Natal 28.12 nuvens dispersas Maceió 29.69 algumas nuvens Salvador 27.98 nublado Fortaleza 29.07 céu limpo São Luís 30.11 algumas nuvens Teresina 34.84 nuvens dispersas Aracaju 27.97 nuvens dispersas
Cidades do Ceará com maior número de solteiros e de pessoas em união estável, segundo IBGE
5 de novembro de 2025 / 13:39
Foto: Divulgação

Mais de 90 milhões de brasileiros, representando 51% da população, estão atualmente em alguma forma de união conjugal, conforme dados preliminares do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (5). Em comparação com 2010, quando 81 milhões de pessoas (cerca de 50% da população) viviam em união, houve um aumento significativo.

No Ceará, um aspecto notável é a relação entre a falta de religião e a informalidade das uniões. Entre os indivíduos com 10 anos ou mais que estão em união conjugal e não possuem religião, impressionantes 62,6% estão em uniões consensuais, ou seja, não formalizadas por casamento civil ou religioso.

O estado também apresenta uma característica distinta em relação à composição das uniões: 1,7% das pessoas com 10 anos ou mais em união conjugal são mulheres, um número superior à média nacional, que é de 1,3%.

União Estável e Religião no Ceará

O IBGE aponta que a união estável no Ceará está fortemente ligada à religião. Um mapa divulgado revela o percentual de pessoas em união conjugal, assim como aquelas que estão separadas ou nunca viveram com um cônjuge ou companheiro.

Solidão Domiciliar

O Ceará ocupa a terceira posição entre os estados do Nordeste em relação a domicílios unipessoais, com 16,3% de seus lares sendo habitados por apenas uma pessoa. Entretanto, o perfil desses moradores solitários no estado é diferente da média nacional.

Enquanto no Brasil a distribuição entre homens e mulheres que vivem sozinhos é praticamente equilibrada (50,2% para cada), no Ceará, os homens predominam, representando 54,6% dos domicílios unipessoais.

Além disso, a questão racial é significativa: 60,1% das pessoas que moram sozinhas no estado se identificam como pardas, um percentual que supera os 40,5% observados em nível nacional.