A ciência avança no campo da agricultura com um projeto inovador que promete revolucionar o cultivo de milho no Sertão do Nordeste. Uma pesquisa conduzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu um milho geneticamente modificado para resistir a altas temperaturas e longos períodos de seca, desafios cada vez mais presentes devido às mudanças climáticas.
Como é a Ciência por Trás do Milho Roxo
O estudo utiliza a agrobacterium, uma bactéria conhecida por sua capacidade de modificar o DNA das plantas. Através dessa tecnologia, os cientistas conseguiram criar uma versão do milho que tolera até 2°C acima da sua temperatura ideal. E consome apenas 20% da quantidade de água que normalmente precisaria.
Para identificar se a modificação genética foi bem-sucedida, os pesquisadores inserem um marcador que muda a cor dos grãos para roxo durante a fase de testes. Esta característica facilita a visualização do desenvolvimento da planta sob microscópio. No entanto, quando o milho for comercializado, ele voltará à sua coloração amarela tradicional.