Uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a multinacional chinesa Huawei vai capacitar mais de 5 mil mulheres brasileiras em áreas tecnológicas estratégicas.

O reitora Mary Roberta, o programa “Mulheres para a Tecnologia Brasileira” foi lançado em João Pessoa (PB), com o apoio do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

A iniciativa visa à inclusão social, educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, mas alunas das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica também terão prioridade nas vagas.

• Investimento: R$ 5 milhões financiados pela Huawei.
• Estados Beneficiados: Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe.
  • Cada estado oferecerá mil vagas.
• Áreas de Qualificação:
  • Inteligência Artificial (IA)
  • Internet das Coisas (IoT)
  • Computação em Nuvem
  • Empreendedorismo Digital
• Carga Horária: 160 horas por curso.

Objetivos e Impacto

• Inclusão social e educacional: Foco em mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
• Empregabilidade: Formação alinhada às demandas do mercado tecnológico.
• Redução das Desigualdades: Promover oportunidades em regiões historicamente menos assistidas, como o Nordeste.

Marcelo Bregagnoli, secretário da Setec/MEC, destacou: “Esta parceria cria cinco mil oportunidades e busca corrigir desigualdades sociais e econômicas das mulheres no Nordeste.”

Importância para o Nordeste

• Descentralização de Oportunidades: A iniciativa rompe com o eixo tradicional Rio-São Paulo, trazendo investimentos para a região Nordeste.
• Capilaridade dos Institutos Federais: Presentes em mais de 600 municípios, os Institutos Federais desempenham papel crucial na execução do programa.
• Inclusão de Gênero: Promover a participação feminina no setor tecnológico é fundamental para o desenvolvimento regional.

O programa “Mulheres para a Tecnologia Brasileira” representa um avanço significativo para a qualificação tecnológica feminina no Nordeste. A ação não apenas capacita, mas também promove igualdade, inclusão e desenvolvimento econômico na região.