
Quando se tem apenas um martelo, todos os problemas parecem pregos. Essa máxima ilustra a abordagem do Governo, que, diante da dificuldade em reduzir a carga do Estado, recorre à criação de novos tributos como única solução para equilibrar as contas públicas. No entanto, essa insistência em penalizar o contribuinte está atrelada a um planejamento frequentemente inadequado das consequências dessa medida.
Na última quinta-feira, o Governo reafirmou sua posição, demonstrando a falta de uma estratégia eficaz para lidar com o rombo fiscal. A necessidade de um planejamento mais robusto e a busca por alternativas que não onerem ainda mais o cidadão são urgentes. A Constituição, que estabelece diretrizes claras sobre a arrecadação de tributos, deve ser respeitada, e soluções que não infrinjam esses princípios precisam ser priorizadas.