
A quantidade de brasileiros que residem sozinhos aumentou significativamente nos últimos 12 anos. De acordo com dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 22, a porcentagem de lares ocupados por apenas uma pessoa saltou de 12,2% em 2012 para 18,6% em 2024.
Esse crescimento reflete mudanças nas dinâmicas sociais e familiares do país, evidenciando uma tendência crescente de individualização nas relações de moradia. O aumento no número de pessoas vivendo sozinhas pode ser atribuído a diversos fatores, como a busca por maior independência, mudanças nas estruturas familiares e o aumento da expectativa de vida.
Além disso, a pesquisa revela que essa realidade é mais comum entre jovens e idosos. As pessoas na faixa etária de 18 a 29 anos e os idosos acima de 60 anos são os grupos que mais têm adotado esse estilo de vida.
Com a evolução do cenário econômico e social, é fundamental observar como essa mudança impacta a sociedade brasileira e quais são as implicações para políticas públicas, mercado imobiliário e serviços sociais. O crescimento da população vivendo sozinha pode indicar a necessidade de um olhar mais atento para as necessidades específicas desse grupo, que pode enfrentar desafios únicos, como solidão e acesso a serviços de saúde e assistência.