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Crescimento do número de evangélicos no Brasil: RN se destaca como o quinto estado mais católico
6 de junho de 2025 / 14:55
Foto: Divulgação

De acordo com os dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, mais de 67% da população do Rio Grande do Norte se declarou católica, superando a média nacional de 56,7%. Apesar do crescimento do número de evangélicos, o estado permanece como um dos mais católicos do Brasil.

Em números absolutos, os católicos representam 67,01% da população potiguar, enquanto os evangélicos correspondem a 21,42%. Outros grupos religiosos incluem os espíritas, que somam 0,92%, e aqueles que seguem umbanda ou candomblé, que representam 0,29%. Além disso, mais de 7,4% dos potiguares afirmaram não ter religião, 0,02% seguem tradições indígenas e 2,84% pertencem a outras crenças.

O percentual de católicos no estado é inferior apenas ao do Piauí (77,4%), Ceará (70,4%), Paraíba (69%) e Sergipe (67,8%). Em contrapartida, o Rio Grande do Norte ocupa a quinta posição entre os estados com menor proporção de evangélicos, em comparação à média nacional de 26,9%.

Dados por município

Na capital, Natal, 58,63% da população se declarou católica, enquanto 24,62% são evangélicos e 2,08% se identificam como espíritas. Além disso, 0,54% da população de Natal segue religiões afro-brasileiras e 4,05% pertencem a outras religiões, com 9,91% afirmando não ter religião.

Entre os municípios potiguares, Ipueira se destacou com o maior percentual de católicos, alcançando 90,27%. Por outro lado, Felipe Guerra apresentou a maior proporção de pessoas sem religião, com 23,08%. Parnamirim registrou a maior taxa de espíritas, com 2,27%. Baía Formosa, por sua vez, liderou com 34,28% de evangélicos, 0,93% de adeptos de tradições indígenas e 10,41% de outras religiões. Venha Ver foi o município com o maior percentual de adeptos de umbanda e candomblé, atingindo 2,59%.

Faixa etária e alfabetização

Quando analisamos a distribuição por faixa etária, os católicos estão mais concentrados nas idades de 30 a 39 anos (17,53%) e 40 a 49 anos (16,47%). As faixas mais jovens, de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos, representam 7,46% e 8,01%, respectivamente. Entre os evangélicos, as maiores proporções também estão nas faixas de 30 a 39 anos (19,31%) e 40 a 49 anos (17,25%), embora a presença evangélica seja superior nas idades mais jovens.

Os dados do Censo também revelaram que a maior taxa de alfabetização foi observada entre os espíritas (98,7%), seguidos por adeptos de outras religiosidades (95,1%) e das religiões de matriz africana (93,89%). Para católicos e evangélicos, as taxas de alfabetização foram de 85,9% e 91,91%, respectivamente. A população sem religião teve uma taxa de alfabetização de 90,01%, enquanto aqueles que não souberam ou não declararam religião apresentaram 91,18%. A menor proporção de alfabetizados foi encontrada entre os católicos, com 14,1% de não alfabetizados, em contraste com 8,09% entre os evangélicos.