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Custo da construção civil na Paraíba é o terceiro maior do Nordeste
11 de junho de 2025 / 09:50
Foto: Divulgação

A construção civil na Paraíba apresenta um cenário de estabilidade em maio, com um leve aumento no custo do metro quadrado. Segundo dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE, o estado ocupa a terceira posição entre os maiores valores do metro quadrado na região Nordeste, com um custo médio de R$ 1.742,08.

Somente os estados do Maranhão, com R$ 1.755,13, e Piauí, com R$ 1.746,56, possuem valores superiores. Apesar disso, o preço na Paraíba está abaixo da média nacional, que é de R$ 1.826,53, e acima da média nordestina, fixada em R$ 1.707,76.

Em maio, o custo médio do metro quadrado teve um leve aumento de 0,09% em comparação a abril, quando o valor era de R$ 1.740,51. Essa variação é a quarta menor entre os estados, indicando uma tendência de estabilidade, sendo o segundo mês consecutivo sem grandes oscilações. A variação mensal na Paraíba foi inferior às médias nacional (0,43%) e nordestina (0,77%).

De acordo com o IBGE, o pequeno aumento foi impulsionado pela alta de 0,1% nos preços dos materiais de construção, que subiram de R$ 1.055,98 para R$ 1.057,55. Os custos com mão de obra permaneceram inalterados em R$ 684,53.

Entre janeiro e maio de 2025, o custo médio da construção civil na Paraíba apresentou um aumento de 0,87% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo essa a sexta menor variação do país. O crescimento no estado ficou abaixo das médias nacional (2%) e nordestina (2,63%). Os maiores reajustes foram observados no Amapá (3,95%), Pernambuco (4,08%) e Acre (5,11%), enquanto os menores aumentos ocorreram em Mato Grosso (0,71%), Espírito Santo (0,69%) e Amazonas (0,61%).

Nos últimos 12 meses, a Paraíba acumulou uma variação de 4,28% no custo da construção, ocupando a 11ª posição no ranking nacional. Este índice está abaixo das médias da região Nordeste (5,22%) e do Brasil (5,01%). As maiores altas no período foram registradas no Acre (7,10%), Piauí (7,12%) e Rondônia (8,87%), enquanto os menores reajustes foram observados em Mato Grosso (2,40%), Amazonas (1,78%) e Distrito Federal (1,72%).