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Da Ufal à Petrobras: a jornada do engenheiro químico alagoano em uma das maiores empresas do Brasil
16 de fevereiro de 2025 / 12:29
Foto: Reprodução/Instagram

Gustavo Volney Mota Amaral, que obteve o 1º lugar no curso de engenharia química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) através do Sisu em 2015, celebra uma década de conquistas desde sua aprovação. Atualmente, ele é engenheiro de processamento na Petrobras, casado e pai.

Natural de Maceió, Gustavo Volney vive no Rio de Janeiro, onde atua na Petrobras desde 2023. Em sua função, ele é responsável pelo suporte operacional de um grupo de plataformas, monitorando a eficiência dos processos envolvidos na extração e processamento de petróleo no alto-mar. “Trabalho em uma área que se alinha totalmente com minha formação. Observamos toda a planta de processo das plataformas, que são essencialmente usinas flutuantes”, explicou.

O Encontro que Definiu sua Carreira

A decisão de Gustavo pela engenharia química veio após assistir a uma palestra do engenheiro da Ufal, João Inácio Soletti, durante o segundo ano do ensino médio. Anos depois, Soletti orientou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Ele é um verdadeiro apaixonado pela engenharia química, e isso me cativou. A partir daí, comecei a me aprofundar no curso oferecido pela Ufal”, contou.

Superando Desafios Acadêmicos

Gustavo compartilhou que sua trajetória no Enem foi marcada por dedicação. Ele fez a prova durante os três anos do ensino médio, o que lhe permitiu entender melhor a dinâmica do exame e melhorar suas notas. “Meus pais sempre enfatizaram a importância dos estudos, mas não apenas pelas notas. Eles me ensinaram a valorizar cada fase da vida e a não apressar o processo”, destacou.

Para ele, o sucesso na carreira não depende apenas de um bom desempenho no vestibular, mas sim da dedicação contínua. “Uma vez na faculdade, todos estão nas mesmas condições. O que faz a diferença é a mentalidade e a compreensão de que você está se preparando para sua futura profissão”, afirmou.

Uma História de Amor

Gustavo e sua esposa Christiane se conheceram durante o ensino médio em Maceió, mas só começaram a namorar quatro anos após a formatura. O casal enfrentou períodos de separação durante o mestrado e o curso de formação na Petrobras. O casamento ocorreu em janeiro de 2024, e eles são pais de José Davi, que tem apenas três meses.

“Apesar das dificuldades, sempre encontramos maneiras de lidar com as circunstâncias. Minha trajetória acadêmica e profissional foi muito bem-sucedida, mas sei que nem todos têm a mesma sorte. Sou grato pelas oportunidades que tive”, concluiu Gustavo.