
Na última segunda-feira (9), uma audiência promovida pelo Ministério Público de Sergipe reuniu familiares de crianças autistas para discutir o descredenciamento de clínicas que prestavam serviços terapêuticos por meio do Plano Hap Vida.
A promotora do consumidor, Euza Missano, revelou que a interrupção dos atendimentos já persiste há mais de seis meses, causando preocupação entre os envolvidos. Durante a audiência, advogados do plano de saúde e representantes do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foram ouvidos, destacando a discrepância entre a alta demanda por serviços e a quantidade limitada de profissionais disponíveis.
Ao final da reunião, foi acordado que o Plano Hap Vida deverá apresentar, em um prazo de 30 dias, um plano de ação ao Ministério Público para solucionar a questão.
Em comunicado, o Plano Hap Vida assegurou que os atendimentos continuam normalmente, respeitando os critérios médicos e as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, a empresa informou que mantém contato com as famílias afetadas.