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Desafios do empreendedorismo juvenil e a falta de oportunidades para a geração nem-nem na economia brasileira
7 de junho de 2025 / 10:20
Foto: Divulgação

O termo “nem-nem” tem se tornado um ponto central nas discussões sobre a Geração Z, referindo-se a jovens que não estão nem estudando nem inseridos no mercado de trabalho. Essa rotulação frequentemente sugere uma imagem de desinteresse ou falta de produtividade entre os jovens, mas especialistas afirmam que essa visão é simplista e não reflete a complexidade da situação.

De acordo com os analistas, a realidade enfrentada por muitos desses jovens é influenciada por diversos fatores, incluindo a precarização do trabalho, que torna difícil a obtenção de empregos estáveis e com condições adequadas. Além disso, a ausência de políticas públicas efetivas que apoiem a educação e a inserção profissional agrava ainda mais o cenário.

Outro aspecto a ser considerado é a falta de perspectivas futuras. Muitos jovens da Geração Z se sentem desmotivados diante de um mercado de trabalho que não oferece oportunidades condizentes com suas expectativas e qualificações. Essa combinação de fatores contribui para a formação do grupo rotulado como “nem-nem”, que, na verdade, está em busca de alternativas e soluções que lhes permitam se inserir de maneira mais satisfatória na sociedade.

É essencial, portanto, repensar a forma como encaramos esses jovens e considerar as condições estruturais que os levam a essa situação, em vez de simplesmente rotulá-los como improdutivos.