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Desemprego cai no Estado no Nordeste e alcança menor média anual dos últimos dez anos
15 de fevereiro de 2025 / 19:10
Foto: Divulgação

Pernambuco fechou 2024 registrando a menor taxa média de desemprego desde 2015. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE, o índice de desocupação do estado foi de 10,8% no ano passado, marcando uma queda significativa em relação a 2023 (13,4%) e 2022 (15,9%).

Desde o início da atual gestão estadual, a taxa caiu 5,1 pontos percentuais.

Nos últimos dois anos, foram 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego

Os dados também revelam que, entre o primeiro trimestre de 2023 e o quarto trimestre de 2024, o contingente de desempregados em Pernambuco reduziu-se em 25%, o que equivale a 151 mil pessoas a menos sem trabalho no período.

A governadora Raquel Lyra destacou as estratégias adotadas para impulsionar a geração de empregos no estado, como o incentivo à atração de novas empresas, a melhoria do ambiente de negócios e investimentos em qualificação profissional, por meio do programa Qualifica PE e da ampliação da Casa do Trabalhador. “Com essas ações, alcançamos a menor taxa de desocupação dos últimos dez anos. Seguiremos avançando com mais obras e indústrias para fortalecer a economia e gerar emprego e renda para os pernambucanos”, afirmou.

A trajetória de recuperação do mercado de trabalho no estado se confirmou trimestre a trimestre ao longo de 2024. No último período do ano, a taxa de desemprego atingiu 10,2%, o menor índice trimestral da década. Comparado ao primeiro trimestre, quando estava em 12,4%, houve uma redução de 2,2 pontos percentuais.

A secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Amanda Aires, ressaltou a relevância da PNAD para medir os avanços obtidos. “Os desafios ainda são grandes, mas Pernambuco teve a maior redução da taxa de desemprego no Nordeste em 2024, junto ao Piauí, e a segunda maior do Brasil. Estamos no caminho certo e continuaremos trabalhando para ampliar as oportunidades para a população trabalhadora”, destacou.

OCUPAÇÃO – Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas ocupadas em Pernambuco passou de 3 milhões e 667 mil no 1º trimestre de 2023 para 3 milhões e 960 mil trabalhadores no 4º trimestre de 2024. Os números representam um aumento de 293 mil pessoas com emprego formal ou informal desde o início da gestão, que significa um crescimento de 8%.

RENDIMENTO – Outro dado positivo é a melhora no rendimento médio habitual dos pernambucanos. No quarto trimestre de 2024, o salário médio no estado foi de R$ 2.511, trazendo um aumento de 16%, ou seja, R$ 347 a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 7,5%, o que representa R$176 a mais.

O cenário sugere que o aumento de atrativos no mercado de trabalho e no ambiente empreendedor reforça o interesse da população na busca por oportunidades. A PNAD revela que o número de desalentados no último trimestre de 2024 caiu 10,7% em relação ao ano anterior, saindo de 258 mil para 230 mil pessoas desalentadas.

PNAD CONTÍNUA – Como define o IBGE, a PNAD Contínua trimestral visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

Assim, para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre temas suplementares permanentes. Tem como unidade de investigação o domicílio.