O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a liberação provisória da passagem de pedestres e ciclistas pela ponte sobre o rio Pindaré, que está interditada para veículos devido a problemas estruturais. Essa decisão surge em resposta às necessidades de milhares de moradores das regiões de Bom Jardim, Pindaré-Mirim e Santa Inês, que dependem dessa travessia, parte da BR-316.

A interdição foi motivada por uma avaliação realizada por indígenas da Terra Indígena Pindaré, que identificaram corrosão sob o vão central da ponte, resultando na queda de parte da estrutura. Mesmo com a proibição anterior do DNIT, muitos, incluindo membros da etnia Guajajara, continuavam a atravessar a ponte a pé.

Após uma nova análise técnica, o DNIT optou por permitir a passagem de pedestres de forma provisória. Contudo, ainda não há uma data definida para a liberação da travessia para veículos, nem informações sobre os serviços que serão realizados na ponte.

A ponte, conhecida como “Ponte dos Índios”, está interditada desde a última segunda-feira (3) por questões de segurança, apresentando indícios de risco estrutural. Para aqueles que necessitam passar pelo local, rotas alternativas foram sugeridas.

Rotas Alternativas:

• De Teresina (PI) para Belém (PA): seguir pela BR-316 até Santa Inês (MA), acessar a BR-222 em direção a Açailândia (MA), entrar na BR-010 e seguir até Santa Maria (PA), retornando à BR-316 até Belém (PA).
• De Belém (PA) para Teresina (PI): seguir a rota inversa da mencionada acima.
• De São Luís (MA) para Belém (PA): sair de São Luís pela BR-135 até Miranda do Norte (MA), acessar a BR-222 até Vitória do Mearim (MA), seguir pela MA-014 até Pinheiro (MA), entrar na MA-106 em direção a Governador Nunes Freire (MA) e acessar a BR-316 até Belém (PA).

A ponte sobre o rio Pindaré é crucial para a conexão entre as regiões Nordeste e Norte do Brasil, sendo vital para o comércio de frutas, legumes e outros produtos entre essas áreas, além de ser um ponto estratégico para a zona franca de Manaus e os portos de Belém e Barcarena, no Pará.