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Em 2024, PIB de Pernambuco poderá crescer a um patamar que não se via há uma década
12 de dezembro de 2024 / 11:07
Foto: Divulgação

Pelo terceiro trimestre consecutivo, o Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB) volta a crescer acima da média nacional e a superar o baixo desempenho registrado nos últimos anos. No terceiro trimestre de 2024, na comparação com igual período do ano passado, a taxa de crescimento foi de 4,9%, superior aos 4,0% do Brasil. Desde a pandemia da covid-19, o Estado não tinha uma performance como esta. 

Com avanço de 3,3% no primeiro trimestre; 4,4% no segundo e 4,9% no terceiro, Pernambuco poderá voltar a um patamar de crescimento que não se via há pelos menos uma década. A maior taxa da história do PIB foi um crescimento de 9,3%, em 2010, quando o Estado vivia o processo de implantação da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, em Ipojuca. 

A governadora Raquel Lyra comemorou a divulgação do resultado nesta quarta-feira (11), durante a realização do Congresso Estadual de Vereadores (as) e servidores (as) de Câmaras Municipais e Prefeituras de Pernambuco, que aconteceu no município de Triunfo, no Sertão do Pajeú.

No terceiro trimestre, a agropecuária (11,4%) foi responsável por influenciar a performance do PIB, embora a participação do setor na economia pernambucana seja menor. Em seguida veio a indústria (5,3%) e os serviços (3,2%). 

No congresso, promovido pela União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), a gestora apresentou dados importantes sobre seus dois primeiros anos de governo por meio da palestra com o tema “Avanços e Desafios no Desenvolvimento do Estado de Pernambuco”.

A governadora disse que o Estado estava estagnado e que o desafio ao chegar ao governo foi retomar o crescimento. Destacou diversas iniciaivas ao longo da gestão, como o PE na Estrada, o Águas de Pernambuco, o Programa Juntos pela Educação, o Cuida PE e um trabalho dedicado à assistência social. 

“Depois do terceiro mês consecutivo de grande geração de emprego, chegando ao primeiro lugar no Nordeste na geração de emprego de carteira assinada, a gente comemora o crescimento de 4,9% do PIB no último trimestre. Isso não é fruto do acaso, é fruto de muito trabalho, mas não do meu sozinha. Compartilho isso com quem faz a economia de Pernambuco girar e também com os municípios pernambucanos, que têm trabalhado de maneira incansável para dar condições para que novos negócios possam ser abertos, a gente tenha mais emprego correndo e a economia girando”, celebrou Raquel.

A estimativa trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, calculada pela Agência Condepe-Fidem, mostrou que o resultado da economia pernambucana no trimestre encerrado em setembro apresenta variação maior que a do Brasil, que foi de 4,0%, consolidando uma sequência de quatro trimestres com desempenho superior.

Do ponto de vista do período acumulado de janeiro a setembro de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, a economia de Pernambuco teve uma variação em volume no PIB de 4,7%, enquanto para o Brasil a taxa foi de 3,3%.

Na agropecuária, que contempla a agricultura em lavouras permanente e temporária e a pecuária em geral, o destaque foi para o desempenho da pecuária. Na indústria houve uma maior produção na eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, bem como na Indústria de transformação, mais especificamente na fabricação de bebidas e veículos automotores, reboques e carrocerias, ratificado pelos dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Dentre as atividades dos serviços, o comércio se sobressaiu com a maior variação, enquanto as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados foram a exceção, com registro de variação negativa. Foi a única com queda dentre todas as dez atividades consideradas no Sistema de Contas Regionais trimestrais de Pernambuco.