
O Monitor de Secas, uma iniciativa da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em colaboração com a Emparn, revelou que, em julho, 96,4% dos municípios do Rio Grande do Norte enfrentaram algum nível de seca.
De acordo com o levantamento, 36,54% das cidades sofreram com seca grave, enquanto 43,11% enfrentaram seca moderada. Além disso, 16,76% dos municípios registraram seca fraca. Felizmente, não foram observados casos de seca extrema (S3) ou excepcional (S4), e apenas 3,59% dos municípios não apresentaram sinais de estiagem.
Entre as cidades que enfrentam seca grave estão Caicó, Pau dos Ferros, Parelhas e Jucurutu, totalizando 61 municípios. Já na categoria de seca moderada, 72 cidades, incluindo Mossoró, Macau, Assú, Santa Cruz e João Câmara, foram registradas.
Classificação dos Tipos de Seca
- Seca fraca: Veranico de curto prazo que afeta o plantio e o crescimento de culturas ou pastagens.
- Seca moderada: Danos às culturas e pastagens; córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos; algumas restrições voluntárias de uso de água.
- Seca grave: Perdas prováveis de culturas ou pastagens; escassez de água comum; restrições de água impostas.
- Seca extrema: Grandes perdas de culturas/pastagens; escassez de água generalizada.
- Seca excepcional: Perdas excepcionais e generalizadas de culturas/pastagens; escassez de água nos reservatórios, córregos e poços, criando situações de emergência.
O Monitor de Secas é um sistema que é atualizado mensalmente e tem como objetivo acompanhar a evolução e a gravidade da estiagem em todo o Brasil. Essa ferramenta é essencial para a formulação de políticas públicas e estratégias que visam mitigar os impactos da seca, que podem afetar tanto a agricultura e pastagens a curto prazo, quanto o abastecimento de água e o meio ambiente a longo prazo.
Além disso, o Governo do Estado criou um comitê para discutir ações de combate à seca, buscando soluções para enfrentar essa situação crítica.