O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), está ampliando o acesso à educação indígena com a entrega de três novas escolas em fevereiro.

O investimento, que soma quase R$ 12 milhões, atende a antigas reivindicações das comunidades e reforça o compromisso do Estado com a valorização cultural e educacional dos povos originários.

As novas unidades beneficiarão diretamente os povos Kalankó, Karuazú e Aconã, proporcionando ensino de qualidade sem a necessidade de deslocamento para outras cidades

A primeira escola a ser inaugurada será a Escola Indígena Francisco Higino da Silva, em Água Branca, no dia 6 de fevereiro. Com capacidade para até 400 alunos e um investimento de R$ 3,5 milhões, a unidade conta com salas de aula, laboratório de informática e quadra coberta.

Já no município de Pariconha, o povo Karuazú será contemplado com a Escola Indígena Antônio José da Silva, no povoado Campinhos. Com sete salas e um ginásio, o espaço, que será entregue no dia 10 de fevereiro, recebeu um aporte de R$ 4,2 milhões.

Por fim, no dia 19, será a vez da Escola Indígena José Saraiva Irmão Suraconã, em Traipu, para o povo Aconã. A unidade homenageia um antigo líder da comunidade e encerra uma espera de 20 anos por um espaço educacional próprio.

Importância de ações como essa para os povos indígenas do Nordeste

✅ Preservação cultural – As escolas promovem o ensino bilíngue e valorizam os saberes tradicionais.
✅ Acesso à educação de qualidade – Reduz a necessidade de deslocamentos longos para estudar.
✅ Inclusão social – Garante o direito à educação dentro das próprias comunidades.
✅ Desenvolvimento local – Gera oportunidades de emprego e capacitação para professores indígenas.
✅ Respeito às tradições – O ensino é adaptado às realidades culturais dos povos indígenas, fortalecendo sua identidade.