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Estudo revela crescimento na inserção de mestres e doutores no mercado de trabalho do Maranhão
22 de agosto de 2025 / 11:00
Foto: Divulgação

O Maranhão avançou duas posições no indicador “Inserção de Mestres e Doutores” do Índice de Inovação dos Estados 2025, conforme um estudo realizado pelo Observatório da Indústria Ceará. Este levantamento, que chega à sua 7ª edição, destaca a crescente presença de mestres e doutores no mercado de trabalho do estado, além de melhorias nas práticas de sustentabilidade ambiental, que têm contribuído para um ambiente de inovação mais robusto.

De acordo com a pesquisa, entre 2021 e 2025, o Maranhão passou da 26ª para a 24ª posição no indicador de inserção de mestres e doutores. Simultaneamente, o estado também subiu no indicador de “Sustentabilidade Ambiental”, alcançando a 24ª posição, o que reflete um compromisso crescente dos setores público e privado com práticas sustentáveis e a capacidade de geração de energia renovável.

Apesar desses avanços, o Maranhão ocupa a 27ª posição no ranking geral e a 9ª na Região Nordeste, segundo o Índice de Inovação dos Estados 2025.

Outros indicadores que merecem destaque no Maranhão incluem:

  • Infraestrutura: 10ª posição no ranking nacional;
  • Produção Científica: 21ª posição;
  • Intensidade Tecnológica e Criativa: 22ª posição entre os estados brasileiros.

Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria do Ceará, comenta que a posição do Maranhão em infraestrutura demonstra investimentos significativos na qualidade da rede de transportes, conectividade digital e políticas de fomento à inovação. Ele ressalta que, embora existam desafios para transformar inovação em resultados econômicos mais significativos, os investimentos em ciência, tecnologia e responsabilidade ambiental são essenciais para fortalecer o ecossistema de inovação do estado.

Jefferson Gomes, diretor de desenvolvimento industrial, tecnologia e inovação da CNI, elogia o progresso da região Nordeste no índice, afirmando que isso evidencia o potencial transformador da área. Ele menciona que estados como Ceará, Piauí, Alagoas e Pernambuco mostram que, com políticas adequadas e investimentos consistentes, é possível promover a inovação, mesmo em cenários desafiadores.

O Índice de Inovação

O Índice de Inovação dos Estados 2025 é uma ferramenta estratégica desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outras entidades. Ele avalia as 27 unidades federativas brasileiras com base em seu desempenho inovador, oferecendo um diagnóstico detalhado dos ecossistemas estaduais de inovação.

Este índice, que utiliza 12 indicadores, permite uma análise quantitativa e comparativa entre estados e regiões, facilitando a identificação de gargalos e oportunidades para políticas públicas e iniciativas que visem o fortalecimento da inovação em nível estadual e regional. Sua metodologia é dividida em duas dimensões principais:

  • Capacidades: avalia recursos, estruturas, investimentos públicos em ciência e tecnologia, capital humano, infraestrutura e instituições;
  • Resultados: mensura os efeitos concretos do processo inovador, como produção científica, propriedade intelectual, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.

A sétima edição do Índice de Inovação dos Estados chega em 2025, reafirmando seu papel como uma pesquisa pioneira no Brasil.