
Um estudo realizado pelo UK Biobank revelou que o consumo de bebidas adoçadas artificialmente pode estar associado a um risco elevado de desenvolver a doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (DHEADM), superando os riscos apresentados pelas versões açucaradas dessas bebidas.
A pesquisa envolveu 123.788 participantes que não apresentavam doenças hepáticas no início do estudo, sendo acompanhados por um período médio de 10,3 anos. Durante esse tempo, os pesquisadores avaliaram o consumo de bebidas por meio de questionários alimentares repetidos, permitindo uma análise detalhada dos hábitos alimentares dos indivíduos.
Os resultados indicam que, apesar das bebidas adoçadas artificialmente serem frequentemente vistas como uma alternativa mais saudável às opções açucaradas, elas podem, na verdade, contribuir para problemas de saúde mais graves, como doenças do fígado. Essa descoberta ressalta a importância de uma alimentação equilibrada e a necessidade de se considerar os efeitos a longo prazo do consumo de adoçantes artificiais na saúde metabólica.