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Executivos de emissoras da Bahia debatem o futuro da televisão aberta e estratégias contra as fake news
10 de setembro de 2025 / 11:51
Foto: Reprodução

Executivos de emissoras de televisão da Bahia se reuniram na última terça-feira (9), na sede da TV Aratu, localizada na Federação, em Salvador. O objetivo do encontro foi discutir os desafios e as oportunidades que a TV aberta enfrenta em meio às transformações tecnológicas e ao crescimento da desinformação, especialmente com a disseminação de fake news.

O secretário de Comunicação da Bahia, Marcos Vinícius Di Flora, esteve presente, assim como líderes de quatro importantes grupos de mídia do estado: Guilherme Lopes, diretor de Relações Institucionais da Rede Bahia; Marcos Machado, presidente da Rede Bahia; Ana Coelho, CEO da TV Aratu; Carlos Alves, diretor da Record Bahia; e Augusto Correia Lima, diretor regional Norte-Nordeste do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

Durante as discussões, os executivos enfatizaram a necessidade de fortalecer a TV aberta como um canal de informação confiável, especialmente diante da proliferação de notícias falsas nas redes sociais. Também foram abordadas estratégias para assegurar que a televisão continue a desempenhar um papel central no acesso à informação pela população.

As conversas ocorrem em um contexto nacional de mudanças significativas. No dia 27 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que regulamenta a TV 3.0, a nova geração da televisão aberta no Brasil. Este modelo deve ser implementado no primeiro semestre de 2026 nas capitais, prometendo oferecer maior interatividade, qualidade de imagem superior e integração com a internet aos telespectadores.

Com a nova tecnologia, será possível realizar ações como participar de enquetes em tempo real, comprar produtos através do controle remoto e acessar serviços públicos diretamente pela TV, como Detran e a plataforma Gov.BR.

Os executivos presentes na reunião em Salvador destacaram que a modernização da televisão deve ser acompanhada pelo fortalecimento das emissoras locais, que têm um papel crucial na disseminação de informações regionalizadas e no combate à desinformação.

A expectativa é que a transição para a TV 3.0 ocorra de forma gradual, podendo levar até 15 anos para atingir todo o território nacional. Enquanto isso, encontros como o realizado em Salvador servirão para orientar o setor de comunicação sobre como se preparar para esse novo cenário.