
A Paraíba faz um belo destaque de sua cultura no Brasil Nordeste – Festival de Economia Popular e Solidária, que acontece de 7 a 11 de maio no Centro de Convenções de Salvador, na Bahia.
Promovido pelo Consórcio Nordeste em parceria com o Governo da Bahia, o evento abriu com uma apresentação folclórica e a mesa “A Economia Popular e Solidária e o Desenvolvimento do Nordeste”, focando em cultura, economia solidária e sustentabilidade ecológica.
Participando do festival, mais de 25 empreendimentos solidários da Paraíba, com 39 representantes, estão realizando a comercialização de produtos em uma grande feira, incluindo a presença de catadores e do Fórum Estadual de Economia Solidária.
O secretário executivo de Economia Solidária da Paraíba, Roberto Beltrão, ressaltou a relevância do estado nas políticas de economia solidária. “A Paraíba está presente no festival com uma delegação de 60 pessoas, incluindo empreendedores, catadores e gestores públicos, demonstrando nosso compromisso com a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável”, enfatizou.
O evento oferece uma imersão nas práticas da economia solidária, promovendo o intercâmbio de experiências e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Além da feira, debates sobre temas como economia circular, inclusão socioprodutiva e turismo de base comunitária ocorrem ao longo da programação.
Com entrada gratuita, o festival promove a comercialização de produtos variados, como alimentos, artesanato, vestuário e cosméticos, priorizando a geração de renda e o empreendedorismo popular.
Rita de Cássia Gonçalves, artesã e coordenadora do Fórum de Economia Solidária do Agreste paraibano, comentou sobre sua participação: “Representar minha região é uma grande honra. Mesmo que não venda nada, a visibilidade que meu trabalho ganha é muito valiosa!”.
Brenda de Moraes, integrante do empreendimento Arte Fio por Fio, expressou seu entusiasmo com o evento, dizendo que é uma chance preciosa de mostrar a qualidade do artesanato paraibano. “A Paraíba tem muito a oferecer em termos de artesanato”, afirmou.
O festival não apenas celebra a riqueza cultural do Nordeste, mas também reforça a união dos estados na busca por um desenvolvimento social e econômico mais justo e inclusivo.