João Pessoa 25.13 algumas nuvens Recife 28.02 algumas nuvens Natal 26.12 algumas nuvens Maceió 24.69 algumas nuvens Salvador 26.98 céu limpo Fortaleza 28.07 céu limpo São Luís 26.11 algumas nuvens Teresina 25.84 nublado Aracaju 27.97 algumas nuvens
Governadora sanciona lei que reajusta salários dos professores na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
16 de abril de 2025 / 15:11
Foto: Divulgação

Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte encerraram uma greve que durou mais de 30 dias após chegarem a um acordo com o governo sobre o reajuste salarial. Em uma votação unânime realizada na terça-feira (15), os deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que garante um aumento de 6,27% nos salários dos professores e especialistas em educação da rede pública.

Logo após a aprovação, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou em suas redes sociais que sancionou a nova lei. O reajuste está alinhado ao piso nacional do magistério estabelecido para 2025, conforme divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Em sua publicação, a governadora destacou: “Acabo de sancionar a lei que garante o reajuste de 6,27% para o magistério, preservando a carreira e assegurando o mesmo direito aos aposentados e pensionistas”.

A greve dos professores, que começou em 25 de fevereiro e se estendeu até 31 de março, foi motivada pela busca por melhorias salariais. Durante as negociações, o governo se comprometeu a implementar um planejamento para o reajuste, além de atender a outras demandas da categoria. O projeto de lei, que recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi apresentado pelo líder do governo na Assembleia, deputado Francisco do PT, que mencionou o acordo firmado com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN).

O acordo estabeleceu as seguintes condições para o reajuste:

  • 5% em abril e 1,27% em junho para aqueles que já recebem acima do piso;
  • 6,27% já em abril, com efeitos retroativos a janeiro, para os profissionais que estão abaixo do piso.

O reajuste linear de 6,27% será aplicado aos vencimentos básicos dos profissionais com carga horária de 30 horas semanais e também incluirá aposentados e pensionistas da educação. Além disso, o projeto garante que os servidores que recebem abaixo do piso nacional terão seus salários equiparados automaticamente ao valor estabelecido pelo MEC para 2025.

Durante a greve, o Sinte informou que o governo atendeu quatro das cinco pautas apresentadas, que incluíam:

  • o reajuste do piso salarial;
  • o plano de carreira dos funcionários;
  • a Lei do Porte das Escolas;
  • discussões sobre os professores temporários.

A única pauta que não foi atendida diz respeito às escolas de tempo integral. O Sinte também mencionou que o governo se comprometeu a enviar o projeto da Lei do Porte das Escolas para a Assembleia Legislativa até o final de maio deste ano. Com o fim da greve, as aulas foram retomadas na rede estadual.