
A correção integral da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) acarretaria um custo superior a R$ 100 bilhões anualmente, conforme estimativas apresentadas pelo Ministério da Fazenda. Durante uma audiência pública realizada no Congresso Nacional nesta terça-feira (20), o secretário de Reformas Econômicas da pasta, Marcos Pinto, destacou que o governo federal enfrenta limitações fiscais que inviabilizam essa medida.
Pinto enfatizou a necessidade de um equilíbrio nas contas públicas e alertou para os impactos que uma reforma na tabela do IRPF poderia ter nas finanças do país. A proposta de correção integral tem sido debatida por diversos setores da sociedade, que argumentam que a atualização é essencial para aliviar a carga tributária sobre os contribuintes, especialmente em um cenário de inflação crescente.
O secretário também ressaltou que, apesar das dificuldades, o governo está comprometido em buscar alternativas que possam melhorar a situação fiscal do país, sem comprometer a estabilidade econômica. A discussão sobre a tabela do IRPF continua a ser um tema relevante nas pautas do Congresso, com diferentes opiniões sobre a melhor forma de abordar a questão.