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Greve dos servidores de saúde de Natal é suspensa por decisão judicial
20 de junho de 2025 / 09:47
Foto: Divulgação

A Justiça do Rio Grande do Norte determinou, nesta quinta-feira (19), a suspensão da greve dos servidores da saúde de Natal, que teve início na terça-feira (17). Os profissionais estão reivindicando um reajuste salarial de 24%.

A decisão judicial impôs uma multa diária de R$ 10 mil para cada sindicato envolvido, podendo chegar a um total de R$ 200 mil em caso de descumprimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (SindSaúde) convocou uma assembleia para esta sexta-feira (20), às 9h, para discutir a aceitação ou não da decisão judicial.

Na sentença, o juiz ordenou a “continuidade integral da força de trabalho” dos servidores em greve e exigiu que os sindicatos fossem notificados com urgência para o cumprimento da ordem.

Os servidores iniciaram a greve por tempo indeterminado com uma manifestação em frente ao Palácio Felipe Camarão, sede da prefeitura de Natal. A proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura, de 5,47%, foi rejeitada pela categoria em assembleia. Em nota, a administração municipal afirmou que o percentual corresponde ao índice inflacionário entre março de 2024 e março deste ano.

O município também se comprometeu a avaliar as reivindicações dos servidores e sugeriu a criação de uma mesa de negociação para discutir os pontos levantados, destacando a importância de manter um diálogo aberto e contínuo. Além disso, a prefeitura fez um apelo ao bom senso dos representantes da categoria para que considerem as propostas apresentadas e evitem prejuízos na prestação de serviços essenciais à população natalense.

Reivindicações dos Servidores

  • Recomposição salarial de 24% com base no limite prudencial;
  • Implementação da data-base retroativa a março;
  • Recomposição das gratificações previstas na Lei Complementar 120;
  • Fim dos cortes das gratificações durante períodos de licença dos servidores.

O SindSaúde informou que a proposta da prefeitura de estabelecer um prazo de até 60 dias para regularizar a mesa de negociação não foi aceita, pois a categoria exige uma discussão imediata. O sindicato optou por paralisações como forma de pressão, mas a decisão pela greve foi tomada devido à urgência das demandas apresentadas, que exigem ações mais contundentes.