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IBGE: Capitais no Nordeste superam os 12 milhões de habitantes
30 de agosto de 2025 / 19:04
Foto: Divulgação

Os números não mentem: o Nordeste continua a ser um dos polos populacionais mais dinâmicos do Brasil. De acordo com as Estimativas da População divulgadas pelo IBGE nesta quarta-feira (28), as nove capitais da região somam, juntas, 12.033.736 habitantes em 2025. Um marco significativo que reflete tanto o crescimento econômico quanto os desafios urbanos dessa parcela do país.

Apesar do total expressivo, os dados revelam nuances importantes. Enquanto o Brasil atingiu 213,4 milhões de habitantes – com um crescimento de 0,39% em relação a 2024 –, algumas capitais nordestinas registraram queda populacional. Ao mesmo tempo, Salvador (BA) e Natal (RN) lideram esse movimento, com taxas geométricas de crescimento (TGC) negativas de -0,18% e -0,14%, respectivamente.

Ranking populacional das capitais nordestinas

O levantamento detalhado mostra Fortaleza mantendo a dianteira regional, com 2.578.483 habitantes e crescimento positivo (+0,16%). Salvador, though ainda a segunda maior, perde espaço (2.564.204 hab.; -0,18%). Destaque positivo para João Pessoa (PB), que registrou a maior alta percentual entre as capitais do Nordeste: +1,01%, atingindo 897.633 habitantes.

PosiçãoUFCidadePopulação (2025)Variação
CEFortaleza2.578.483+0,16%
BASalvador2.564.204-0,18%
PERecife1.588.376+0,04%
13ºMASão Luís1.089.215+0,11%
14ºALMaceió994.952+0,05%
16ºPITeresina905.692+0,34%
17ºPBJoão Pessoa897.633+1,01%
18ºRNNatal784.249-0,14%
20ºSEAracaju630.932+0,33%

Sul e Nordeste concentram queda da população

A princípio, em nível nacional, chama a atenção o percentual de municípios com redução populacional. Sul (41,6%) e Nordeste (39,2%) são as regiões com maior proporção de cidades em declínio demográfico. Esse fenômeno está associado a fatores como migração interna, envelhecimento da população e busca por oportunidades em polos econômicos mais diversificados.

O que isso significa para o Nordeste?

Os números reforçam a necessidade de políticas públicas adaptadas às realidades locais. Enquanto capitais como João Pessoa e Teresina crescem acima da média nacional, outras precisam reverter tendências de esvaziamento. O planejamento urbano, a geração de emprego e a atração de investimentos serão cruciais para equilibrar esse cenário.

O Nordeste, com sua força cultural e potencial econômico, segue em transformação. E os dados do IBGE são um termômetro essencial para entender rumos e desafios dessa região tão vital para o Brasil.