
O governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o estado no dia 7 de fevereiro. Durante essa visita, Lula assinará a ordem de serviço para a duplicação da BR-116, que liga Pacajus a Chorozinho. Além disso, o presidente formalizará o contrato de financiamento para a duplicação do Eixão das Águas, uma obra importante para o fortalecimento dos recursos hídricos na região.
Esta será a primeira visita de Lula ao Ceará em 2025, após diversas passagens pelo estado no ano anterior. Em outubro de 2024, o presidente entregou 1.296 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida no empreendimento Cidade Jardim I Módulo IV, em Fortaleza, e também formalizou a entrega de 113 novos ônibus escolares para municípios cearenses.
O governador Elmano de Freitas iniciou uma série de conversas com a imprensa nesta quinta-feira (30), com a primeira rodada acontecendo em Fortaleza e se estendendo ao interior do estado.
Elmano pede aceleração nas políticas públicas
Durante o evento Café com a Imprensa, Elmano de Freitas destacou a necessidade de o governo de Lula acelerar a entrega de políticas públicas e reavaliar sua gestão, especialmente em resposta à queda de aprovação nas últimas pesquisas. O governador sugeriu a necessidade de uma reforma ministerial e uma cobrança mais rigorosa sobre o desempenho da equipe do governo.
“Tem que botar a equipe para trabalhar”, afirmou Elmano, que minimizou a ideia de uma crise de comunicação no Governo Federal, mas reconheceu as dificuldades na implementação de ações voltadas para a população. Ele citou o programa Minha Casa, Minha Vida como exemplo, mencionando que, apesar de muitos contratos assinados, ainda há poucas unidades habitacionais entregues. “Tem que acelerar isso”, enfatizou.
As declarações do governador surgem em um momento em que uma pesquisa Genial/Quaest indica um aumento na desaprovação do governo Lula. Elmano observou que a gestão federal precisa agir para evitar um desgaste ainda maior, apontando que a sociedade parece estar “pensando mais à direita”, o que requer uma análise cuidadosa.
Essas declarações refletem o debate interno no PT e entre a base aliada sobre possíveis ajustes na equipe ministerial e na estratégia do governo. A expectativa agora é se Lula tomará medidas para responder ao atual cenário político e econômico.