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Maior cajueiro do mundo comemora 136 anos
16 de dezembro de 2024 / 17:26
Foto: Caroline Macedo

O Maior Cajueiro do Mundo, localizado em Pirangi do Norte, em Parnamirim, na Grande Natal, comemora 136 anos de história na próxima sexta-feira (20). Para festejar a data, uma programação especial foi preparada com teatro, música ao vivo, roda de conversa e exposição.

Haverá ainda atividades educativas, gastronômicas e ambientais para o público visitante. A entrada é gratuita. A apresentação teatral marcada para a sexta-feira explora a lenda de quem teria plantado o maior cajueiro do mundo. Na gastronomia, haverá exposição de pratos e bebidas regionais feitos à base de caju, promovendo a integração entre produtores locais e visitantes.

Há na programação ainda distribuição de mudas e uma campanha para o descarte correto de resíduos eletroeletrônicos. O sábado (21) reserva ainda o Cajukê, um karaokê com direito a distribuição de pipocas.

“Comemorar os 136 anos do Cajueiro é celebrar um patrimônio natural e cultural do nosso estado. Este evento promove a integração da comunidade, valoriza nossa história e reforça a importância da preservação ambiental”, ressaltou, disse a gestora do cajueiro, Iracy Wanderley.

Cajueiro de Pirangi

O Cajueiro de Pirangi cobre uma área de aproximadamente 9.000m², com perímetro de aproximadamente 500 metros. Em virtude da sua extensão, a árvore gigante entrou para o Guinness Book “O Livro dos Recordes” em 1994 como o Maior Cajueiro do Mundo.

Segundo a tradição oral, o Cajueiro foi plantado em dezembro de 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, que morreu aos 93 anos sob a sombra da árvore.

Há também quem acredite que o antigo proprietário do terreno, Sylvio Pedroza (ex-prefeito de Natal), é o responsável pelo plantio. Outra teoria é que a própria natureza se encarregou do nascimento do gigante.

O crescimento desenfreado se deve às anomalias genéticas, as quais fazem com que os galhos cresçam para os lados e não para cima. Com o passar do tempo, o peso desses galhos se curvam e atinge o solo, ocorrendo assim um novo enraizamento, que estimula ainda mais a expansão do Cajueiro.

O espaço é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema).