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Ministro Fufuca reafirma apoio a Lula após pressão do PP para deixar o governo
7 de outubro de 2025 / 10:06
Foto: Divulgação

O ministro dos Esportes, André Fufuca, esteve presente em um evento com o presidente Lula nesta segunda-feira (6), no Maranhão. Apesar da pressão de seu partido, o Progressistas, que exige sua saída do governo, Fufuca reafirmou seu apoio ao presidente, declarando: “Eu estou com Lula”.

A participação do ministro no evento destaca sua posição política em meio a um momento de tensão dentro de sua legenda, que tem manifestado descontentamento com a atual administração. A declaração de Fufuca pode ser vista como um sinal de lealdade ao presidente, mesmo diante das dificuldades internas.

De acordo com ele, mesmo que esteja “amarrado”, sua força de vontade será direcionada para que o atual chefe do Executivo tente concorrer à reeleição no próximo ano.

“Queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro, mas evitar que ele se repita. Em 2022 eu cometi um erro, mas, agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas minha alma, meu coração e força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva ser presidente do Brasil”, disse Fufuca ao discursar ao lado do presidente em um evento no Maranhão.

A declaração foi feita em uma entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, em Imperatriz, interior do Estado. No momento, Fufuca, que pertence ao PP (Progressistas), é alvo de pressão do partido – hoje uma federação junto ao União Brasil, denominada União Progressista – para deixar o governo Lula.

No início de setembro, a federação, que conta atualmente com quatro pastas na Esplanada dos Ministérios, anunciou que deixaria o governo. Além de Fufuca, Celso Sabino, ministro do Turismo filiado ao União Brasil, também recebeu uma intimação para abandonar o cargo.

O movimento aconteceu após o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, ser incluído em uma investigação da PF (Polícia Federal) relacionadas à esquemas do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Rueda, que foi citado em um depoimento sobre a infiltração da facção nos setores financeiro e de combustíveis no Brasil, teria atribuído o vazamento das informações à imprensa por do governo Lula, e determinado que os integrantes da federação entregassem os postos.

Deputado federal licenciado, Fufuca foi uma das escolhas do PP para comandar um dos ministérios do governo petista. O prazo para que o ministro entregasse a cadeira já havia sido estendido para o primeiro dia de outubro.