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Motoristas fazem paralisação, e ônibus do transporte público não circulam em Mossoró
13 de dezembro de 2024 / 10:34
Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Os trabalhadores do transporte público de Mossoró iniciaram nesta quinta-feira (12) uma paralisação por conta de salários atrasados. Nenhum ônibus circulou na cidade e o ato afetou a rotina dos passageiros.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Mossoró, os trabalhadores cobram, além dos salários atrasados, vale-alimentação e férias vencidas.

Em nota, a prefeitura de Mossoró informou que a paralisação ocorreu sem aviso prévio e que, portanto, não tem justificativa legal. A Secretaria de Segurança Pública da cidade informou que iniciou medidas junto à assessoria jurídica para garantir o retorno do transporte coletivo.

Cerca de 2 mil passageiros usam diariamento o transporte público de Mossoró. A frota é composta por 19 ônibus, com 12 linhas na cidade.

“É uma paralisação de advertência, com respeito às condições de trabalho, à seguridade dos nossos salários, 13º que já a empresa nos notificou que não tinha previsão, como também vale-alimentação”, explicou Sebastião Ananias Filho, diretor do Sindicato dos Rodoviários.

A empresa responsável pelos ônibus também alegou que os subsídios da prefeitura de Mossoró estão atrasados desde julho. Questionado, o Município não respondeu à Inter TV Costa Branca sobre o subsídio.

Moradores são pegos de surpresa

O atendente de telemarketing Igor Galdino usa o transporte público para se deslocar de casa para o trabalho, distantes 7 quilômetros. Nesta quinta-feira ele foi supreendido quando chegou ao ponto de ônibus.

“Pra mim foi muito complicado hoje de manhã, de última hora, me pegaram de surpresa, desprevenido. Fiquei sabendo pelo vizinho e também pelo rapaz que eu vim hoje de manhã, que trabalha num carro de linha”, contou.

A dona de casa Leni Batista também não sabia da paralisação e chegou a ficar 20 minutos na parada de ônibus até ser avisada sobre a manifestação. Assim, buscou outra forma de chegar ao Centro da cidade.

“Paguei 18 reais para chegar aqui no Centro. Eu achei um absurdo”, lamentou.