
A Prefeitura de Natal anunciou a seleção da empresa P4 Concessões e Consultoria LTDA para a realização de estudos técnicos, financeiros, jurídicos e ambientais necessários à concessão do Complexo Turístico da Redinha. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município na última sexta-feira (9).
Prazo para apresentação dos estudos
De acordo com Arthur Dutra, secretário municipal de Parcerias, Concessões, Empreendedorismo e Inovações (Sepae), a empresa escolhida demonstrou experiência e capacidade técnica na administração de equipamentos semelhantes, o que foi crucial para sua seleção. A P4 terá um prazo de até 60 dias para apresentar os estudos, podendo antecipar a entrega.
Dutra enfatizou que essa fase é um passo importante para transformar o Mercado da Redinha em um polo turístico e gastronômico sustentável, ressaltando a importância do diálogo com os atuais permissionários. Os estudos incluirão a reintegração dos trabalhadores ao espaço, assegurando seus direitos, além de uma análise detalhada da viabilidade econômica do projeto.
Principais áreas de estudo
Os estudos a serem realizados pela P4 abrangerão três áreas principais:
- Modelagem jurídica: sugestão de estrutura contratual e definição de responsabilidades do concessionário e do Município.
- Proposta técnico-operacional: diagnóstico da estrutura atual e sugestões de melhorias.
- Modelo financeiro: estimativas de investimentos e receitas, além da avaliação da viabilidade econômica da concessão.
Após a conclusão dos estudos, o próximo passo será a elaboração do edital para a licitação definitiva.
Impacto da concessão
A concessão do Complexo Turístico da Redinha terá uma validade de 25 anos e é considerada um marco para o desenvolvimento do turismo e da economia na Zona Norte de Natal. O complexo ocupa uma área de 16.580,60 m² e recebeu um investimento municipal de cerca de R$ 30 milhões. Atualmente, o Mercado da Redinha conta com 33 boxes de venda, sete espaços para restaurantes e um deck panorâmico com vista para o Rio Potengi e o mar.
A Prefeitura estabeleceu diretrizes para a concessão, incluindo a garantia de acesso gratuito às áreas de circulação do mercado, a obrigatoriedade da venda da tradicional ginga com tapioca, a valorização do patrimônio público e o incentivo ao desenvolvimento socioeconômico da comunidade local.