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Paraíba reassume a liderança na produção de abacaxi no Brasil
14 de setembro de 2025 / 17:24
Foto: Divulgação

A Paraíba voltou a ocupar o posto de maior produtora de abacaxi do Brasil em 2024, alcançando 300,9 milhões de frutos, segundo dados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo IBGE. Apesar da liderança, o estado registrou queda de 1,3% em relação a 2023, quando a produção somou 304,8 milhões de unidades e o estado aparecia em segundo lugar no ranking nacional.

O Pará, que no ano anterior ocupava a liderança, ficou em segundo lugar em 2024, com 290,4 milhões de frutos. Em seguida aparecem Minas Gerais (143,7 milhões) e Rio de Janeiro (135,3 milhões).

Municípios líderes na produção

Na Paraíba, a produção segue concentrada em municípios da Zona da Mata e do Litoral Norte. Pedras de Fogo manteve a dianteira com 68,4 milhões de frutos colhidos, seguido por Itapororoca (60 milhões), Araçagi (48 milhões), Santa Rita (31,5 milhões) e Lagoa de Dentro (12 milhões).

Valor da produção cresce 42,4%

Embora tenha havido recuo no volume, o valor da produção saltou 42,4% em um ano: passou de R$ 471,6 milhões em 2023 para R$ 671,8 milhões em 2024. O estado ocupa o segundo lugar no país neste quesito, atrás apenas do Pará, cuja produção movimentou R$ 1,08 bilhão.

Com esse avanço, a participação do abacaxi no valor total da produção agrícola da Paraíba subiu de 18,3% em 2023 para 22,2% em 2024. A fruta se manteve como a segunda lavoura mais relevante economicamente para o estado, atrás apenas da cana-de-açúcar, responsável por 40,2% do valor total.

Área plantada tem leve expansão

No que se refere às áreas plantada e colhida, a cultura do abacaxi também apresentou um leve crescimento de 0,5%, passando de 9.368 hectares em 2023 para 9.419 hectares em 2024.

Crescimento agrícola na contramão do Brasil

No conjunto das lavouras temporárias e permanentes, a Paraíba registrou expansão de 17,2% no valor da produção, saindo de R$ 2,58 bilhões em 2023 para R$ 3,03 bilhões em 2024. Foi a quinta alta consecutiva do indicador estadual, em contraste com a tendência nacional, que apresentou retração pelo segundo ano seguido.