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Pequenos negócios impulsionam a recuperação econômica do Brasil com renda recorde e redução da desigualdade
13 de maio de 2025 / 10:12
Foto: Divulgação

O Brasil alcançou, em 2024, o menor registro de concentração de renda já verificado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), iniciada em 2012. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento das famílias também atingiu um nível inédito, o que ajuda e explicar a significativa redução na desigualdade social.

O Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, atingiu 0,506 em 2024, abaixo dos 0,518 observados em 2022 e 2023. Esse resultado reflete um crescimento de 17,6% na renda per capita dos 5% mais pobres, em comparação com um aumento de 4,7% na média nacional. Enquanto isso, os 10% mais ricos viram sua renda crescer apenas 1,5%.

Segundo o IBGE, essa redução da desigualdade não se deve apenas aos programas sociais de transferência de renda. O mercado de trabalho também desempenhou um papel crucial, com o rendimento médio de todos os trabalhos subindo mais fortemente para quem ganha menos. A geração de empregos e a política de reajuste do salário-mínimo impulsionaram esse movimento, aquecendo as remunerações e beneficiando também aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continu

Papel dos Pequenos Negócios

Nesse cenário de recuperação econômica e inclusão social, os pequenos negócios se destacam como motores de transformação. São eles que têm gerado a maior parte dos empregos, impulsionando a renda nas comunidades locais e oferecendo oportunidades para pessoas que antes estavam à margem do mercado de trabalho.

Segundo levantamento do Sebrae feito com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no Brasil (Caged), as micro e pequenas empresas (MPE) geraram quase 60% dos empregos no mês de março. Já no acumulado do ano, as MPE seguem como as maiores geradoras de emprego e renda, respondendo por 369.341 (56,4%) das 654.503 contratações.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, ao criar um ambiente favorável ao empreendedorismo, o Brasil abre caminho para um futuro mais justo e próspero para todos.

“As medidas do governo do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin têm contribuído para a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil. Os dados do IBGE são um sinal de que estamos no caminho certo, e reafirmamos o nosso compromisso de apoiar os pequenos negócios, que são fundamentais para a geração de empregos, a geração de renda e a inclusão social”, assegura. “Acreditamos que, com políticas públicas eficazes e o empreendedorismo como motor de desenvolvimento, podemos construir um Brasil mais justo e próspero para todos”, atesta.