
O Piauí tem se destacado no cenário econômico, com a abertura de quase 10 mil novos estabelecimentos comerciais nos últimos 17 anos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Recentemente, o IBGE divulgou que o estado alcançou a menor taxa de desocupação de 2025 no terceiro trimestre, evidenciando um nível de ocupação que não era visto desde 2015.
Entretanto, apesar desse avanço, o Piauí ainda ocupa a oitava posição entre os estados brasileiros com a maior taxa de desocupação, com 7,5% da população piauienses fora do mercado de trabalho.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua também revelou um aumento no trabalho informal no estado em comparação ao trimestre anterior. Atualmente, aproximadamente 724 mil pessoas estão empregadas na informalidade. A maior parte desse grupo é composta por trabalhadores autônomos sem registro de CNPJ, seguida por empregados sem carteira assinada (35%), trabalhadores domésticos sem registro na CLT (11,5%), auxiliares familiares (3,1%) e empregadores sem CNPJ, que representam 2,9%.
A capital do estado, Teresina, apresentou uma diminuição na taxa de desocupação pelo terceiro trimestre consecutivo. No entanto, a taxa atual de 7,3% ainda é superior à registrada no mesmo período de 2024.
Esses dados ressaltam tanto os avanços quanto os desafios que o Piauí enfrenta em sua economia, refletindo um cenário de crescimento, mas também de necessidade de formalização do trabalho.