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Piauí lidera em proporção de católicos e registra menor índice de evangélicos no Brasil, aponta IBGE
6 de junho de 2025 / 11:45
Foto: Divulgação

Os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (6), revelaram informações significativas sobre as religiões e cultos no Brasil, com destaque para o Piauí. O estado se destaca por ter a maior proporção de católicos apostólicos romanos do país, enquanto apresenta a menor porcentagem de evangélicos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com as informações, 77,4% da população piauiense se declara católica, enquanto 15,6% se identifica como evangélica. Essa última categoria registrou um aumento de 5,99 pontos percentuais em comparação a 2010, quando a porcentagem era de 9,57%.

Entretanto, o Piauí observou uma queda de 7,82 pontos percentuais em relação ao Censo Demográfico de 2010, quando 85,25% da população se identificava como católica. Essa tendência reflete um fenômeno nacional, já que o Brasil registrou a menor proporção de católicos desde 1872.

As religiões afro-brasileiras, como o umbandismo e o candomblé, ocupam o terceiro lugar no ranking religioso do estado, aumentando de 0,06% em 2010 para 0,43% em 2022. O espiritismo, por sua vez, apresentou um crescimento modesto, passando de 0,35% para 0,37% no mesmo período.

A porcentagem de pessoas que se identificam como sem religião, ateias ou agnósticas cresceu de 3,39% em 2010 para 4,30% em 2022. Além disso, a proporção de indivíduos que seguem outras religiões, como judaísmo, hinduísmo, budismo e islamismo, bem como aqueles que praticam múltiplas religiosidades, aumentou de 1,32% em 2010 para 1,82% em 2022.

Em números absolutos, o Censo Demográfico de 2022 indicou que existem aproximadamente 2,18 milhões de católicos no Piauí, seguidos por 440 mil evangélicos, 12,2 mil adeptos da umbanda e do candomblé, 10,3 mil espíritas, 121,6 mil pessoas que não têm religião e 51,5 mil que seguem outras tradições religiosas.

Além disso, 2.075 pessoas optaram por não declarar sua religião, 294 afirmaram não saber qual é a sua crença e 121 seguem tradições indígenas. Esses dados refletem as mudanças nas crenças religiosas da população brasileira e a diversidade cultural presente no país.