O Piauí teve a 9ª maior taxa de desocupação do país e a 5ª do Nordeste no 3º trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22).
Conforme os dados, a taxa de desocupação no Piauí atingiu 8,0%, com um total de 115 mil pessoas que não encontraram vaga no mercado de trabalho, seja ela formal ou informal.
Se comparado ao trimestre anterior, em que a taxa foi de 7,6%, houve um pequeno aumento, que deixou o estado em 6º lugar no ranking nacional de crescimento do índice. Apesar disso, situação do estado é considerada estável.
Índice menor que em 2023
Comparando ao 3º trimestre do ano passado, em que a taxa de desocupação atingiu 9,9%, com 142 mil pessoas desocupadas, o Piauí teve redução de 1,9 ponto percentual, o que significa que cerca de 27 mil pessoas deixam a desocupação no estado.
Com relação ao rendimento médio mensal do trabalho no Piauí, houve um incremento de 2,4%, passando de R$ 2.313 no 3º trimestre de 2023, para R$ 2.368 no 3º trimestre deste ano.
Quanto à massa de rendimento mensal paga às pessoas ocupadas no mercado de trabalho no estado, houve um incremento de 8,2%, passando de R$ 2,88 bilhões no 3º trimestre de 2023, para R$ 3,06 bilhões no 3º trimestre de 2024.
Maioria dos estados se mantêm estável
A taxa de desemprego se manteve estável na maioria dos estados, tendo oscilações pouco expressivas, sejam para cima ou para baixo. Houve exceção em sete, que tiveram redução: SC, RS, PE, MT, RJ, RO e BA.
O país, na totalidade, teve redução no índice, se comparados o deste ano, 6,4%, com o registrado em 2023, 7,7%. No mesmo período, 24 estados tiveram redução na taxa de desocupação.