
O Brasil é conhecido por sua paixão por projetos-piloto, que se manifestam em diversas áreas, como escolas modelo, cidades-laboratório, favelas inteligentes e aplicativos que prometem facilitar a vida dos cidadãos. A narrativa em torno dessas iniciativas geralmente gira em torno de inovação, impacto e um grande potencial de expansão. No entanto, a realidade mostra que muitos desses projetos não conseguem se expandir de forma efetiva.
O país tem se tornado um especialista em implementar testes que não resultam em transformações significativas. Embora exista uma forte ênfase em criar laboratórios de ideias, a transição dessas inovações para políticas públicas duradouras é frequentemente negligenciada.
Essa situação levanta questionamentos sobre a eficácia das iniciativas e a necessidade de um planejamento mais robusto que permita a escalabilidade das soluções propostas. O desafio permanece: como transformar esses projetos experimentais em ações concretas que beneficiem a população de maneira ampla e sustentável?