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Prefeitura de Natal contrata 55 leitos em hospitais privados para aliviar pressão nas UPAs
2 de maio de 2025 / 10:04
Foto: Reprodução

Usuários de unidades de saúde de Natal têm enfrentado longas esperas por atendimento, o que motivou a Prefeitura a tomar medidas emergenciais. A administração municipal anunciou a contratação de 55 leitos em hospitais particulares para aliviar a pressão sobre as unidades de pronto-atendimento (UPAs) da capital potiguar.

As novas vagas serão distribuídas entre três hospitais privados da cidade:

  • Hospital Severino Lopes: 20 leitos
  • Vita – Centro de Cuidados Extensivos: 15 leitos
  • Hospital Rio Grande: 20 leitos

Todos os atendimentos realizados nesses leitos contratados serão feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e serão regulados pela prefeitura. O custo mensal dessa contratação emergencial ultrapassa R$ 1 milhão, valor que será financiado por transferências do governo federal remanejadas pelo município.

De acordo com o secretário de saúde, Geraldo Pinho, a expectativa é que os atendimentos iniciem na próxima semana. “Precisamos de mais leitos de retaguarda, tanto de psiquiatria quanto de enfermaria. Essa contratação emergencial visa dar um desafogo e amenizar a superlotação momentânea das nossas UPAs”, afirmou o secretário.

A previsão é que a contratação de leitos continue até a inauguração da primeira fase do Hospital Municipal de Natal, que está programada para ocorrer entre agosto e setembro. O novo hospital, situado no conjunto Cidade Satélite, contará com 100 leitos, sendo 90 de enfermagem e 10 de UTI.

As UPAs têm enfrentado situações críticas. Na UPA Cidade da Esperança, na zona oeste, a recepção infantil e a área de espera da urgência adulta estavam lotadas de pacientes na noite de quarta-feira (30) até a madrugada de quinta-feira (1º). A principal reclamação dos usuários era a demora no atendimento, com muitos pacientes, incluindo crianças com febre alta, aguardando por horas sem assistência médica.

Na UPA Potengi, na zona norte, a situação também foi tensa, com a guarda municipal precisando intervir para conter um paciente exaltado que desacatou os profissionais de saúde, chegando a agredir um guarda municipal.