
O Piauí de Riquezas deste sábado (21) trouxe à tona a história das quebradeiras de coco babaçu, que atuam em Miguel Alves, a 118 km de Teresina. Essas mulheres realizam um trabalho manual para transformar a fruta em óleo, azeite e farinha, produtos que são comercializados na região. De acordo com Maria Lúcia, presidente da Associação das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu, um grupo de 26 mulheres se dedica a essa atividade. Elas percorrem trilhas para colher os cocos, quebrá-los com machados e, em seguida, prensá-los para extrair os produtos. O óleo, por exemplo, é vendido a R$ 30 a garrafa.
“A gente vai para a trilha, quebra os cocos com machados e, se os caroços forem bons, a gente leva para a prensa”, explica Maria Lúcia.
O processo de extração envolve encher uma vasilha com as frutas quebradas e coar o líquido que se extrai delas. Após essa etapa, o líquido é deixado para assentar e, dependendo do produto final, é armazenado em recipientes apropriados.
Maria Lúcia destaca a versatilidade do óleo extraído:
- Hidratação capilar
- Uso em saladas
- Preparação de mingau
- Produção de biscoitos
Essa atividade não apenas proporciona uma fonte de renda para essas mulheres, mas também valoriza a cultura local e a sustentabilidade.
O trabalho das quebradeiras de coco babaçu é um exemplo de como a tradição e a inovação podem se unir para gerar desenvolvimento e autonomia.