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Rio Grande do Norte encerra 2024 com a quinta maior taxa de desemprego do Brasil, segundo IBGE
18 de fevereiro de 2025 / 09:40
Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte registrou a quinta maior taxa de desocupação do Brasil no último trimestre de 2024, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ocupar essa posição, o estado apresentou uma redução na taxa de desemprego, que caiu de 8,8% para 8,5% em comparação ao trimestre anterior.

Os estados com as maiores taxas de desocupação foram Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%), Distrito Federal (9,1%) e Amapá (8,7%). A taxa de desocupação é definida como o percentual de pessoas sem trabalho que estão ativamente buscando emprego, permitindo a comparação com dados internacionais.

O último trimestre de 2024 foi o melhor do ano para o RN, que viu uma estabilidade em sua taxa de desemprego. O rendimento médio mensal dos trabalhadores no estado foi de R$ 2.609,00, uma leve queda de R$ 14,00 em relação ao trimestre anterior, quando o valor era de R$ 2.623,00.

De acordo com o IBGE, entre os 2,98 milhões de potiguares em idade de trabalhar, 1,59 milhão faziam parte da força de trabalho, sendo 1,462 milhão ocupados e 137 mil desocupados. Na capital, Natal, a taxa de desocupação foi de 6,8%, com uma redução de 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Taxas de desocupação no 4º trimestre de 2024:

  • Brasil: 6,2%
  • Nordeste: 8,5%
  • Rio Grande do Norte: 8,5%
  • Natal: 6,8%

A pesquisa também revelou dados relevantes sobre a desocupação por gênero e raça:

  • A taxa de desocupação das mulheres caiu de 10,6% para 10,5%.
  • A taxa dos homens diminuiu de 7,5% para 7,2%.
  • Entre as raças, a taxa de desocupação foi de 9,1% para brancos, 8,9% para pretos e 8,2% para pardos, todas acima da média nacional.

Em relação ao nível de instrução, as taxas de desocupação foram mais altas entre aqueles com ensino fundamental completo (14,3%) e ensino médio incompleto (13,3%). Para os potiguares com nível superior completo, a taxa de desocupação foi de 5,8%, cerca de 2,5 vezes menor que a dos que não completaram o ensino fundamental.

No que diz respeito à informalidade, 42,2% dos trabalhadores no RN estavam na condição de informais, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. O estado ocupa a 13ª posição no país e a 1ª entre os estados nordestinos nesse indicador, embora a taxa de informalidade no RN esteja acima da média nacional de 38,6% e abaixo da média da Região Nordeste, que é de 50,9%.