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Teresina adia vacinação contra a raiva em animais na zona rural por falta de veículos da FMS
18 de novembro de 2024 / 20:22
Foto: Ascom FMS

A Campanha de Vacinação Antirrábica Animal na zona rural de Teresina, programada inicialmente para os dias 12 e 19 de outubro, foi adiada para os dias 23 e 30 de novembro devido a falta de carros da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A assessoria de comunicação do órgão negou a informação e informou que a imunização não foi realizada em outubro por conta das eleições. 

Apesar disso, um despacho assinado pelo gerente de zoonoses, Marlon Castelo Branco, alerta o presidente da FMS, Italo Costa, sobre a situação.

“Em razão da quantidade insuficiente de veículos na Fundação Municipal de Saúde, foi solicitada a cessão de carros às outras secretarias da Prefeitura de Teresina. No entanto, todas as secretarias negaram a solicitação”, pontua o documento. 

Diante das “dificuldades logísticas” e da “frota insuficiente e desgastada ao longo dos anos, prejudicando a capacidade de atendimento e deslocamento das equipes”, o gerente de zoonoses reforça no despacho que “a proteção da saúde pública demanda uma resposta eficiente e uma priorização de recursos, pois as consequências de uma falha na imunização em massa contra a raiva podem ser devastadoras”.

A raiva é uma doença infecciosa viral altamente letal, que acomete animais e seres humanos, com taxa de mortalidade próxima a 100%. No Brasil e especificamente no Piauí, tivemos registros de casos humanos de raiva este ano, o que reforça a gravidade e a urgência de um controle eficaz da doença. Por conta disso, o gestor da gerência de zoonoses reforça a importância da realização da campanha na zona rural. 

“A vacinação de cães e gatos é a principal barreira para evitar a propagação do vírus, pois esses animais são os principais transmissores da raiva aos humanos. Na zona rural, onde o contato com animais de vida livre e o risco de exposição ao vírus são ainda maiores, a necessidade de cobertura vacinal é mais urgente. Cada animal não vacinado representa uma potencial fonte de infecção, expondo não só os moradores da área rural, mas também toda a população do município”, alertou o gestor.