O superintendente da Sudene, Danilo Cabral fez um balanço dos 18 meses em que está no comando da autarquia federal.
Segundo Danilo, os seis primeiros meses serviram para conhecer a instituição mais de perto como os fluxos, os mecanismos e exercer o papel institucional da Sudene.
“Foi um momento de instalação, de formular o pensamento e definir os caminhos da instituição e adotar um diálogo mais federativo”, disse.
Segundo o Superintendente, assim que assumiu o comando da Instituição, o órgão conseguiu aprovar o Plano Regional de Desenvolvimento Nordeste (PRDNE), na primeira reunião do conselho deliberativo, que é a instância máxima da Sudene e está em trâmite no Congresso Nacional.
Entre os eixos principais de atuação da Sudene, Cabral destacou alguns projetos que estão em andamento e garantiu à Região Nordeste o envio de verbas para destravar as obras da Transnordestina, a transição energética e a parceria que já está acontecendo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O Nordeste tem muitas oportunidades. A gente está vivenciando a transição energética. A região é um grande celeiro. Hoje, é a maior oportunidade que a gente visualiza aqui. É justamente a ocupação desse espaço com energia solar, eólica e o hidrogênio verde. O hidrogênio é uma etapa mais para frente. O Sol, que durante muito tempo foi muito uma adversidade aqui para nossa região, hoje se transforma num maior ativo que a gente tem. Além dos ventos, que também são indicadores técnicos de que o Nordeste é um celeiro. A Sudene tem parte importante nesse processo também, porque boa parte dessas plantas, tanto eólica como solar, recebem financiamento do FDNE, que é um fundo vinculado à Sudene”.