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UFPB transforma lixo marinho em produtos sustentáveis
20 de setembro de 2025 / 19:33
Foto: Divulgação

Um projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está promovendo uma importante iniciativa de sustentabilidade em João Pessoa, retirando lixo do mar e utilizando esses materiais para campanhas de conscientização ambiental e comercialização de produtos recicláveis. Entre os itens coletados estão canudos, tampinhas de garrafa, chupetas e escovas de dente.

A iniciativa, chamada “Mares sem Plástico”, não apenas recolhe resíduos, mas também realiza um trabalho educativo voltado para a conscientização sobre o descarte correto de lixo em associações de moradores, comunidades, aldeias indígenas e escolas, tanto públicas quanto privadas. Cláudia Cunha, professora envolvida na coordenação do projeto, destaca que a conscientização é o primeiro passo para a mudança.

Importância da Cultura Oceânica

“É necessário realmente trabalhar com a cultura oceânica, que é mostrar para a sociedade a importância do oceano em nossas vidas, assim como o descarte correto do resíduo sólido, especialmente o plástico”, afirmou a professora.

Durante as atividades, foram encontrados também garrafas plásticas com rótulos de outros países, como Japão, Alemanha e Espanha, que são trazidos pelas correntes oceânicas até as praias da capital paraibana.

Inovações em Reciclagem

O projeto da UFPB visa transformar os materiais coletados em novos produtos. Entre as iniciativas de reciclagem, está a coleta de filtros de cigarro das praias, que são pesquisados para se tornarem tijolos ecológicos e papel reciclável. Além disso, as tampinhas de garrafas plásticas são trituradas e convertidas em placas de plástico, utilizadas na fabricação de brinquedos infantis e comedouros para pets.

A estudante Carla Gomes, que participa do projeto, compartilha sua visão: “O meu grande sonho é trazer alternativas para o uso do plástico convencional, que tem causado tantos danos aos nossos ecossistemas, especialmente os aquáticos. Acredito que a pesquisa, a universidade e o Mares sem Plástico estão aqui para isso”.